Batizado como Emílio Vitalino Santiago, Emilio Santiago começou a carreira por acaso, na faculdade de Direito, a qual cursava na década de 70, Participou de um festival promivido pelo campus, interpretando três canções. Entre os jurados estava o caricato , José Messias e os respeitados Taiguara, Marcos Valle. Em seguida participou de uma espécie de programa de calouros no programa Flávio Cavalcanti, transmitido pela TV Tupi, interpretando a canção Que bobeira (Marcos e Paulo Sérgio Valle).
Em 1975, lançou o seu primeiro LP, Emílio Santiago. No ano seguinte, assinou contrato com a PolyGram, lançando o disco Brasileiríssimas, que o tornou conhecido no Japão, América Latina, França e Nova York.
Vale lembrar que, em 1982, venceu o festival MPB Shell (TV Globo) e em 1985, participou da nova edição do MPB Shell, que o elevou as alturas naquele ano com o título de melhor intérprete.
Em 1988 iniciou o projeto: “Aquarelas do Brasil”, sugerido por Roberto Menescal, que particularmente acho ter sido uma faca de dois gumes, Emilio Santiago sempre foi um cantor de voz afinada, com inúmeras possibilidades vocais, e, no entanto nem sempre conseguiu mostrar a sua personalidade as suas gravações, como no caso da série: Aquarela Brasileira, recheada de pot-pourris de músicas de sucesso, e que no entanto não o deixava ir além do lugar comum, não tinha muito mais a mostrar. Aprisionado em arranjos repetitivos e interpretações melosas, mas que se tornaram um grande sucesso comercial.
Mesmo assim, gravou muitas pérolas, fez participações em disco de outros artistas, cantou em trilhas de novela, que dão uma mostra da versatilidade, e do talento do cantor de muitos sambas, baladas e bossas.
Por isso ele merece aparecer aqui! Esse foi o seu primeiro LP, Emilio Santiago 1975, atenção especial às belas intepretações nas músicas Batendo a porta, Nega Dina e Sessão das dez.
Apreciem, Emilio Santiago, 1975.
Tracklist
1- Bananeira (Gilberto Gil, João Donato)
2- Quero alegria (Guilherme de Brito, Nelson Cavaquinho)
3- Porque somos iguais (Pedro Camargo, Durval Ferreira)
4- Batendo a porta (Paulo César Pinheiro, João Nogueira)
5- Depois (Otávio Daher, Ivan Lins)
6- Brother (Jorge Ben)
7- La mulata (Paulo Sergio Valle, Marcos Valle)
8- Nega Dina (Zé Keti)
9- Doa a quem doer (Ivan Lins)
10- Sessão das dez (Édson Lobo, Tita, Renato Rocha)
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