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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Série Documentários LSD: Mussum, Because Forevis!





Nada que vocês talvez com um pouquinho de tempo e paciência nunca tenham lido, mas de qualquer forma, ai vai: Mumu da Mangueira! rs

Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum (Rio de Janeiro, 7 de abril de 1941 - São Paulo, 29 de julho de 1994), foi músico e humorista brasileiro. Como músico foi membro do grupo de samba Os Originais do Samba e como humorista, do grupo Os Trapalhões.
 Mussum, nasceu no Morro da Cachoeirinha, estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico. Pertenceu à Força Aérea Brasileira durante oito anos, ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado.

 Como sambista, fundou junto com os amigos o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba. O grupo teve vários sucessos nos anos 70, e se apresentaram em diversos países. Nos anos 60, é convidado a participar de um show de televisão, como humorista. De início recusava o convite, justificando-se com a afirmação de que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem. Finalmente a estréia no programa humorístico Bairro Feliz (TV Globo, 1965). Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum, que origina-se de um peixe.




Em 1969, o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o vê numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convida para integrar o grupo humorístico, na época na TV Excelsior. 

Mais uma vez, recusa; entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) consegue convencê-lo, e Mussum passa a integrar o quarteto (que na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país. Mussum era o único dos quatro Trapalhões oficiais que era negro (Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também serem negros e atuarem em vários quadros com o grupo, eram coadjuvantes).
Apenas quando Os Trapalhões já estavam na TV Globo, e o sucesso o impedia de cumprir seus compromissos, é que Mussum deixou os Originais do Samba. Mas não se afastou da indústria musical, tendo gravado discos com Os Trapalhões e alguns discos solos, dedicados ao samba.

Uma de suas paixões era a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, todos os anos estava “firme” e “forte” nos ensaios e desfiles da escola, no meio da Ala de baianas, da qual era diretor de harmonia. Dessa paixão veio o apelido "Mumu da Mangueira". Segundo,  Dedé Santana, Mussum era o único dos Trapalhões que, na frente das telas, não representava um personagem. O tempo todo, Mussum era ele mesmo: alegre, brincalhão, risonho, querido por todos. E além disso,  o único trapalhão que não precisava fazer o menor esforço para ser engraçado.


Fonte de pesquisa: Dicionario Cravo albim de música popular brasileira, Site os trapalhões e globo.com

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